O livro da cerradania

adquira o livro

CERRADANIA :alumeia e óia pros encantamentos dos cerratenses

no site

https://clubedeautores.com.br/books/search?utf8=%E2%9C%93&where=books&what=cerradania&sort=&topic_id=

 

Ampliado o Mosaico Sertão Veredas e passa a ser um dos maiores do Cerrado

The Mosaic Sertão Veredas Peruaçu, located in the north of Minas Gerais and southwest of Bahia, was extended from 1.8 million hectares to more than 3 million hectares.
The inclusion of ten conservation units in Mosaico, which now integrate to the 15 already existing CUs, adding a total of 25 protected areas.

mosaico grandes sertõesO Mosaico Sertão Veredas Peruaçu, localizado no norte de Minas Gerais e sudoeste da Bahia, foi ampliado de 1.8 milhão de hectares para mais de 3 milhões de hectares. A inclusão de dez unidades de conservação no Mosaico, que agora passam a integrar às 15 UCs já existentes, somando um total de 25 áreas protegidas.

De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), os mosaicos de áreas protegidas são instrumentos de gestão e ordenamento territorial que têm por finalidade a conservação da biodiversidade por meio da integração entre as unidades de conservação e demais áreas protegidas de um determinado território.

Roberto Marcine, gestor da Reserva Biológica do Jaíba, acredita que a entrada das seis unidades do Sistema de Áreas Protegidas do Jaíba no Mosaico “possibilitará um trabalho conjunto dos gestores, sociedade civil e órgãos públicos do território para alcançar uma maior efetividade na gestão dessas UCs e promoção da sustentabilidade numa região com grande importância biológica e sociocultural”.

O território faz parte da região dos Gerais, imortalizada por Guimarães Rosa, em que a diversidade ambiental, que abriga espécies endêmicas da fauna e flora do Cerrado, convive com a riqueza cultural dos povos tradicionais, mas tem sido alvo de desmatamento, queimadas e devastação.

Um forte alerta foi dado em 2017 pelo mapeamento do uso do solo, que apontou que a região do Mosaico está ocupada com 37% de atividade agropecuária, o que retoma o debate sobre a importância da abordagem regional na gestão de unidades de conservação.

Relevância Ecológica e Social

Nesse cenário, palco do Grande Sertão: Veredas, a marcante paisagem de buritizais e águas são habitat para grandes mamíferos, répteis, anfíbios, variadas espécies de avifauna e mais de 150 tipos diferentes de árvores típicas dos três importantes biomas presentes na área do Mosaico – o Cerrado, a Caatinga e a floresta estacional ou Mata Seca –, muitas delas ameaçadas de extinção. Nessa região também estão localizadas as cavernas do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu e sob a qual encontra-se o aquífero Urucuia, um dos maiores reservatórios de água subterrânea do país. A região abriga vária nascentes e recebe as águas do Rio Peruaçu e do Rio Carinhanha, que contribui com 20% da vazão do Rio São Francisco.

Esse mosaico de ecossistemas representa uma área chave para conservação não somente dos recursos naturais, mas da integridade de uma cultura tradicional, em que comunidades tracionais e indígenas dedicam sua vida para o extrativismo sustentável das árvores frutíferas. Todos trabalhando de forma organizada em três cooperativas, com o apoio do WWF-Brasil e parceiros, com um único objetivo comum: manter as matas e rios, fartos e produtivos, para que possam continuar a viver ali, na mesma terra e da mesma forma que aprenderam com os seus antepassados.

Veja a lista das UCs que entraram no Mosaico:

Unidade de Conservação Área em hectares Estados
Refúgio Federal de Vida Silvestre do Oeste Baiano 128.048,99 BA
APA Federal das Nascentes do Rio Vermelho 173.324,33 GO
Parque Natural Municipal do Pequi 2.200,00 GO
APA Municipal de Uruana de Minas 30.158,00 MG
Reserva Biológica Estadual Serra Azul 7.285,00 MG
Reserva Biológica Estadual do Jaíba 6.358,00 MG
APA Estadual Lajedão 12.000,00 MG
APA Estadual Serra do Sabonetal 82.500,00 MG
Parque Estadual Verde Grande 25.570,00 MG
Parque Estadual Lagoa do Cajueiro 20.500,00 MG

reportagem WWF-Brasil .

Destruição do Cerrado afeta aquiferos

Uma ampla reportagem publicada na revista Época revela que a destruição do Cerrado brasileiro está provocando a escassez de água em Estados e regiões que antes, apesar do clima seco, eram abastecidos por verdadeiros mananciais.

One of the examples cited in the newspaper is the Rio Descoberto, which marks the border between the state of Goiás and the Federal District, which has been transformed into a lake to supply with water about 1.8 million people living in the region, but who is completely dry during the dry season, and last year it has dried up, causing one of the biggest droughts ever recorded in Brasília and its surroundings. Detail: the Cerrado that borders the Rio Descoberto, considered the second largest biome in Brazil with more than 2 million square kilometers spread by 12 States, is being destroyed not only to give space to agriculture and livestock, but also for the production of charcoal on a large scale by clandestine charcoal workers installed in thousands of rural properties. With this, all the diversity of the Cerrado, made up of more than 13 thousand species of plants, 850 of birds and 250 of mammals, is being threatened in the eyes of the federal government.

Um dos exemplos citados na matéria jornalística é o Rio Descoberto, que marca a divisa do estado de Goiás com o Distrito Federal, que foi transformado em um lago para abastecer com água cerca de 1,8 milhão de pessoas que vivem na região, mas que fica totalmente seco no período de estiagem e, no ano passado, secou de vez, causando uma das maiores secas já registradas em Brasília e seu entorno. Detalhe: o Cerrado que margeia o Rio Descoberto, considerado o segundo maior bioma do Brasil com mais de 2 milhões de quilômetros quadrados espraiados por 12 Estados, está sendo destruído não apenas para dar espaço à agricultura e pecuária, mas, também, para produção de carvão vegetal em grande escala por carvoarias clandestinas instaladas em milhares de propriedades rurais. Com isso, toda diversidade do Cerrado, formada por mais de 13 mil espécies de plantas, 850 de aves e 250 de mamíferos, está sendo ameaçada aos olhos do governo federal.

Mais grave é que a destruição do Cerrado também atinge os três dos principais aquíferos da América do Sul: o Guarani, o Bambuí e o Urucuia, uma vez que toda água da chuva penetra o solo e fica armazenada na rocha porosa, fazendo com que o Cerrado abasteça oito das 12 regiões hidrográficas do país com seu subsolo respondendo por cerca de 90% da vazão dos rios do bioma. Toda vez que destrói o Cerrado para plantar, criar gado ou produzir carvão, o homem acaba destruindo parte do futuro da humanidade, já que estudos da Universidade de Brasília (UnB) revelam que os níveis da água nos aquíferos Guarani, o Bambuí e o Urucuia está diminuindo ano após ano, a ponto de córregos que costumavam ser abundantes em água estarem secando em todas as regiões do país. O desmatamento no Cerrado ganhou começou na década de 1970 com a expansão das áreas de agricultura e pecuária, o que fez com que o bioma passasse a concentrar o maior rebanho bovino do país, respondendo por cerca de 36% de todo o gado criado, e fosse, também, o maior produtor de soja do Brasil, com 63% de todo o grão colhido.

 

Num período de 50 anos, quase 50% da vegetação original do Cerrado foi erradicada e 30% desse total virou área de pastagem, ou seja, enquanto o volume de desmatamento na Floresta Amazônica foi reduzido, a vegetação de Cerrado está sendo banida, a ponto desse bioma ter perdido 50 mil quilômetros quadrados em duas décadas. Somente a região conhecida como Matopiba, localizada em partes dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia, perdeu mais de 2.000 quilômetros quadrados de Cerrado entre 2015 e 2016. Sabendo que o Cerrado é um biomas mais ameaçados do país e que já perdeu 48,5% da cobertura original, ou seja, quase 1 milhão de quilômetros quadrados já foram destruíudos, o governo federal deveria endurecer o jogo contra aqueles que derrubam a vegetação, independente da justificativa que o desmatador apresentar. Sabendo que a devastação no Cerrado está concentrada nos Estados do Maranhão, Tocantins, Piaui e na Bahia, o Ministério do Meio Ambiente deveria direcionar mais fiscais do Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para essas áreas, afinal de contas somente o Maranhão acabou com 1.587 quilômetros quadrados de cerrados em apenas dois anos.

O vizinho Piauí, Estado que é tido como um dos mais pobres do país, conseguiu destruir 979 quilômetros quadrados de vegetação nativa, enquanto o Tocantins acabou com 970 quilômetros quadrados de Cerrado. Mesmo diante do desmatamento de 6,4 mil quilômetros quadrados de destruição do Cerrado em pouco mais de dois anos, o governo comemora o que chama de redução no ritmo de desmatamento e atribui a conquista ao que ele próprio classificando como aperfeiçoamento da fiscalização ambiental. Ora, como pode haver melhoria num setor onde a taxa de perda anual de vegetação está em 0,32% da área do total do bioma? O Ministério do Meio Ambiente deveria entender que nesse ritmo não demora duas décadas para que o Cerrado Brasileiro esteja sem vegetação natural e, quando isso ocorrer, essa que é reconhecida como a segunda savana mais rica do mundo em biodiversidade. Os tecnocratas do governo federal bem que podem aproveitar as revelações contidas na reportagem da revista Época para adotar medidas capazes de salvar o Cerrado brasileiro.

publicado no http://www.progresso.com.br/editorial/destruicao-do-cerrado

Tocantins e o maior monumento fossilizado do mundo.

Monumento Natural das Árvores Fossilizadas ocupa área de 32 mil ha. Os fósseis têm mais de 250 milhões de ano

The Tocantins has many natural beauties, such as mountains, waterfalls and rivers that are attractive to the state. One of these beauties is the forest that today is considered the largest natural fossilized monument in the world through research carried out by the University of Brasilia (UNB): the Natural Monument of Fossilized Trees. Located in the municipality of Filadelfia, to 330 km of the capital, the natural collection occupies an area of 32 thousand hectares of the cerrado tocantinense.

O Tocantins possui muitas belezas naturais, como serras, cachoeiras e rios que são atrativos do estado. Uma dessas belezas é a floresta que hoje é considerada o maior monumento natural fossilizado do mundo através de pesquisas realizadas pela Universidade de Brasília (UNB): o Monumento Natural das Árvores Fossilizadas. Localizado no município de Filadelfia, a 330 km da capital, o acervo natural ocupa uma área de 32 mil hectares do cerrado tocantinense.

arvores fossilizadas_ricardo_martins

Arvores fossilizadas – foto de Ricardo martins

O monumento é uma unidade de conservação ambiental do estado que foi criada pela lei 1.179 de outubro de 2000. De acordo com pesquisas realizadas no local, os fósseis têm mais de 250 milhões de anos, sendo assim, são anteriores aos dinossauros. Entre os principais fósseis encontrados no monumento destacam-se as samambaias arborescentes.

A pesquisadora e professora do curso de biologia da Universidade Federal do Tocantins, Etiene Fabbrin, desenvolve pesquisas no local e afirma que este é um indício de que a região central do Tocantins era uma planície costeira com um sistema hídrico durante o período Permiano (quando o mundo era formada por apenas um supercontinente). O clima era tropical e os chapadões indicam que a região já foi um deserto e as dunas se transformaram em rochas.
Chamados de “paus de pedra” pelos moradores da região, os fósseis são caules de árvores que foram se decompondo e, com o tempo, foram preenchidos com minerais e assim se tornaram pedras. Antes do monumento se tornar uma unidade de conservação e ser protegido pelo estado, os moradores não faziam ideia do valor dessas pedras diferentes. “Antes os moradores não sabiam que eram fósseis, chamavam pedras de pau. E como as pessoas ofereciam a preço de banana uma pedra, eles levavam para vender”, disse o gerente do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas, Vicente Faustino.

O monumento que ainda não tem o título de patrimônio histórico cultural federal, atualmente é protegido e gerenciado pelo Instituto Natureza do Tocantins – Naturatins. Mas de acordo com o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural (IPHAN), no Tocantins, Antônio Miranda, um processo licitatório vai ser aberto ainda este ano para que seja selecionada uma empresa para realizar os estudos que vão determinar o nível de proteção e de gestão na área. “A expectativa é que  monumento seja considerado um patrimônio histórico cultural protegido e gerido pelo IPHAN”, disse o superintendente.

A assessoria de comunicação da Naturatins informou que os interessados em visitar o monumento devem ligar na sede do local, pelo telefone (63) 3391-1034 ou na Coordenadoria de Unidade de Conservação do órgão em Palmas, no número (63) 3218-1034.

 

Uma questão de cerradania

Cerradania

Busquei no norte, o norte para escrever                                  

Algo valoroso pra quem convive com

Amanhecer, entardecer, anoitecer

Sequência de observações

Que vagam, vagueiam em um rumo

Reconhecendo na natureza a sua grandeza

Humanos e não humanos, são fins em si mesmos,

Não apenas coisas, recursos que estão disponíveis para desfrute

Que não se contenta apenas ser cidadão.

È preciso mais, é preciso ser

Aquecido pelo sol, lavado pela chuva, encravado na terra

Neste caminho,

O norte estabeleceu que precisa ser Florestania

E daqui do planalto central reconheço que integramos

Ser, ter, assumir a Cerradania

Educomunicação é ação do WWF-Brasil

Os brasileiros têm mais acesso à televisão (97,2%) que a abastecimento de água (85,4%). Isso é o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2016, e que também mostra o crescente uso de celular para acesso à internet.

ecoeducação

Atento a isso, o WWF-Brasil entende o papel fundamental dos meios de comunicação no processo educativo de jovens e a potencialidade de sua voz.

A organização tem apostado em oficinas de educomunicação para preencher uma lacuna na formação dos jovens que vivem nas regiões onde projetos voltados para questão socioambiental são implementados. Em abril foram realizadas duas oficinas de educomunicação: uma no Sul do Amazonas, na qual 45 jovens participaram da ação; e outra no Mosaico Sertão Veredas Peruaçu (MSVP), que contou com a presença de 47 crianças, adolescentes, jovens e adultos – entre 12 e 40 anos – representando cerca de dez comunidades e municípios do norte de Minas Gerais, sudoeste da Bahia e um pedaço do Goiás.

“Como traduzir em notícia os casos que acontecem no cotidiano de populações indígenas, agroextrativistas e quilombolas? Como essas histórias podem ser contadas e como precisam ser retratadas? – são as perguntas que norteiam as ações de educomunicação que temos realizado. Entendemos que a comunicação vinda das comunidades locais pode ajudar a quebrar alguns estigmas e também trazer um debate mais aprofundado, com diferentes olhares”, afirma Júlio César Sampaio, coordenador do Programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil.

Educomunicação no Cerrado

Durante a oficina, que contou com a parceria do Instituto Rosa Sertão, os participantes formaram oito grupos para construir matérias a partir de uma atividade prática na Feira Livre da Chapada Gaúcha-MG, utilizando diferentes mídias como, por exemplo, programas de rádio, de televisão, a produção de jornais, fanzines, artigos para blogs e posts para as redes sociais. As pautas tinham como propósito o universo dessa importante área de Cerrado que carrega consigo a cultura de pequenos agricultores que aproveitam as cascas das árvores, a resina do tronco, frutos, raízes, folhas e sementes como remédio, cosmético, comida e para complementar a renda familiar da população local que sofre constantemente com a seca e é vítima do desmatamento.

Eles também foram provocados a descrever como se comunicam, qual ferramenta de comunicação conhecem, qual mais utilizam e qual o veículo é mais consumido no território. Nesse exercício, apareceram com frequência a TV Globo, as Rádios Terra Viva, Alternativa e as comunitárias, facebook, youtube e o site do MSVP. Essa atividade também teve como objetivo levantar subsídios para que, no futuro, o WWF-Brasil realize mais atividades voltadas para os jovens daquela região.

Jaime Alves dos Santos, que mora no capoeirão na comunidade de Barra do Tamboril, contou que foi sua primeira experiência com educomunicação e que “a oficina ajudou a entender o processo de produção e construção do que é notícia e a partir desse momento eu percebi o quanto é importante desenvolver minha própria narrativa, mesmo que seja para comunicar no Whatsapp, a minha versão da história, ou seja, minha verdade”, salientou.

WWF-Brasil no MSVP

O Programa Cerrado Pantanal implementa ações no Mosaico de Unidades de Conservação Sertão Veredas Peruaçu, desde 2010 alavancando benefícios para o meio ambiente, as populações locais e espécies ameaçadas. Três cooperativas agroextrativistas foram criadas e fortalecidas, mais de 2.200 famílias beneficiadas em cerca de 200 comunidades e 500 toneladas de produtos agroextrativistas produzidos anualmente. Também apoiou a primeira fazenda da região a ser certificada pelo Programa Nacional de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) da Embrapa, além de contribuir para o cadastramento de 10 mil propriedades no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Outro destaque foi o apoio para a melhoria na gestão das UCs do Mosaico, realizando capacitações dos gestores, disponibilizando de ferramentas do Sistema de Informações Geográficas (SIG) para o monitoramento da região, entre outras atividades.

Na perspectiva de garantir que haja uma comunicação mais integrada entre os três núcleos do Mosaico – Chapada Gaúcha, Pandeiros e Peruaçu – iniciativas de comunicação e fortalecimento da sociedade civil têm sido realizadas com apoio do Projeto CEPF, caso da oficina de educomunicação, do apoio à revista Manzuá e da produção de sposts de rádios comunitárias.

noticia  do https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/cerrado/noticias/?65163/Educomunicao–ao-de-projetos-do-WWF-Brasil

Inscrições para O Caminho do Sertão 2018

Estão abertas as inscrições para a 5ª Edição da Jornada: “O Caminho do Sertão – De Sagarana ao Grande Sertão: Veredas”. Este ano, o projeto acontecerá entre os dias 07 a 15 de julho de 2018.
grandes sertão veredas 2

Registration is open for the 5th Edition of the Journey: “The Road from Sertão – Sagarana to Grande Sertão: Veredas”. This year, the project happened between July 7 to 15, 2018. The call will select 50 participants who will walk 186 km on foot from Sagarana (Arinos / MG district) to Grande Sertão Veredas National Park (Chapada Gaúcha / MG).                 

The data has until May 19 to make an application.

O edital selecionará 50 participantes que vão percorrer 186 km a pé, de Sagarana (distrito de Arinos/MG) ao Parque Nacional Grande Sertão Veredas (Chapada Gaúcha/MG).
Os interessados têm até o dia 19 de maio para realizar a inscrição.
A Edição de 5 anos do Caminho está cheia de surpresas: além de preencher sua inscrição online, você deve escrever uma carta a mão e enviá-la por correio para a nossa produção.
Trazemos também toda uma nova plataforma virtual!
Acesse o Edital: https://goo.gl/Dm89Jg
Confira o Artigo com o Tema da Jornada 2018: https://goo.gl/T5FdPs
Dúvidas? Mande um e-mail para nós: caminhodosertao@gmail.com

 

Passeio pelas belezas e histórias da Serra da Canastra

Passear pelos quase 200 mil hectares do Parque Nacional da Serra da Canastra (MG) é um privilégio para os amantes de natureza. As paisagens de Cerrado, as imponentes cachoeiras e a rica biodiversidade foram captadas pelas lentes do grupo Eco360°, que produziu um vídeo de 7 minutos sobre a área protegida. Além de conhecer os principais atrativos, como as nascentes do rio São Francisco, o curta conta um pouco sobre a história de conservação do parque, o voluntariado, as pesquisas e também o maior desafio enfrentado: os incêndios criminosos.

Também é possível ver algumas das espécies que compõem a rica diversidade do parque como o carcará (Caracara plancus), o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), mas também espécies ameaçadas de extinção como a águia-cinzenta (Urubitinga coronata) e o pato-mergulhão (Mergus octosetaceus).

Por 

Assista o vídeo “Serra da Canastra: um outro olhar”:

pelo site

http://www.wikiparques.org/video-um-passeio-pelas-belezas-e-historias-da-serra-da-canastra/

Voluntariado no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu

Com um grupo de condutores ambientais locais treinados e credenciados para garantir uma experiência segura, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu (MG) oferece diversas opções de trilhas interpretativas, mirantes e infraestrutura de passarelas, deques e centro de apoio ao visitante. Mas, em razão da recente abertura da unidade para visitação, a demanda de recursos humanos aumentou e por isso o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) inaugurou o Programa de Voluntariado do Parque.

With a group of local environmental drivers trained and accredited to guarantee a safe experience, the Cavernas do Peruaçu National Park (MG) offers several options of interpretive trails, gazebos and infrastructure of walkways, decks and visitor support center.
But due to the recent opening of the unit for visitation, the demand for human resources increased and so the Chico Mendes Institute for Biodiversity Conservation (ICMBio) inaugurated the Park Volunteer Program.

Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. Foto: Bruno Rega de Oliveira

Parque Nacioanal do Peruaçu – MG

O Programa de voluntariado do Parque – e também da Área de Proteção Ambiental Cavernas do Peruaçu (MG) – oferece oportunidade para diversas áreas, desde gestão socioambiental, passando por apoio administrativo, até o uso público, tudo de acordo com experiência, disponibilidade e interesse do voluntário. Os interessados podem se inscrever pessoalmente de segunda a sexta-feira, das 10hoo às 17h00, na sede administrativa da unidade de conservação, no Fabião I, ou pela internet, através do e-mail cavernas.peruacu@icmbio.gov.br. Os documentos exigidos no ato da inscrição são cópia do RG e CPF.

Para o processo de formalização é necessário que seja preenchido um Plano de Trabalho, em que os voluntários e a equipe gestora pactuem a carga horária, período, dias de atividade e ações que serão realizadas, bem como preenchimento e assinatura do Termo de Conhecimento de Normas e Riscos e Ficha Médica. Ao final, é emitido um certificado de participação com carga horária e atividades desenvolvidas.

Com apenas 03 meses de implantação do programa, as unidades já receberam 10 voluntários, advindos dos estados do ES, MG, SP, além de voluntários do município de Januária e da comunidade do Fabião I. Para os voluntários que moram distante, o ICMBio pode disponibilizar alojamento.

Mais informações sobre o programa de voluntariado do ICMBio podem ser obtidas através do site

http://www.icmbio.gov.br/portal/sejaumvoluntario.

Turismo ecológico no cerrado

Praticar o turismo sustentável é levar na bagagem, além da máquina fotográfica, é claro, para registrar os melhores momentos e vivências, levamos também o respeito à cultura e ao meio ambiente do local visitado. Por isso, ele não é feito apenas quando o roteiro esta envolvendo trilhas ou esportes de aventura.

veredas do vão

Veredas do Grandes Sertões Veredas – MG

Practicing tourism is also to take in the luggage, after the camera, of course, to record the best moments and experiences, we also carry the respect to the culture and the environment of the place visited.

For this reason, it is not done when the script is embedded in trails or adventure sports.

Descrevemos uma breve explicação sobre a diferença entre alguns conceitos que envolvem os seguimentos do turismo que mais crescem e claro como agir, para ser um turista sustentável. Desde o inicio do desenvolvimento deste projeto (Maravilhas do Cerrado) o turismo tem papel fundamental.

São realizadas diversas expedições para gerar conteúdos, viagens, passeios, acampamentos, etc. Agora além dos conteúdos sobre a fauna e a flora pretendo postar, dicas para pessoas que como eu, “curte muito” estar em meio à natureza ou estar em outro lugar, vivenciando outras culturas e tradições, são dicas para fortalecer o turismo sustentável e a admiração pela natureza.

Turismo de  aventura

Entende-se como turismo de aventura a modalidade na qual o turista protagoniza atividades de aventura (entendidas como “experiências físicas e sensoriais recreativas que envolvem desafios e que podem proporcionar sensações diversas como liberdade, prazer e superação”) como canoagem, ciclismo, arborismo e mergulho. As práticas podem ocorrer em diversos espaços (natural, construído, urbano, rural) e são de caráter recreativo e não competitivo – quando há competição, é considerado Turismo de Esportes.

 Ecoturismo (ou turismo ecológico)

Segmento que considera viagens a áreas naturais como uma atividade responsável, que incentiva a conservação do patrimônio natural e cultural e promove o bem-estar das populações locais e a consciência ambiental nos turistas. Por isso, o ecoturismo pressupõe atividades que promovem a reflexão e a integração entre homem e ambiente, com envolvimento do turista nas questões relacionadas à conservação dos recursos do destino escolhido, que deve ser aproveitado de forma “ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais”, segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo).

 Turismo sustentável

É mais que um segmento do turismo – representa, na verdade, um conceito dentro do qual se encaixam todos os “tipos”, como ecoturismo e de aventura. Segundo a Organização Mundial de Turismo e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, os princípios do Turismo Sustentável “são aplicáveis e devem servir de premissa para todos os tipos de turismo em quaisquer destinos”. Um turismo que se desenvolve de forma sustentável envolve questões como a gestão dos recursos econômicos, sociais e estéticos, e mantém a diversidade biológica e particularidades culturais.

Desde os tempos mais remotos, o homem encontrou na natureza a sua maior fonte de sabedoria, foi dela que ele retirou todas as suas façanhas, observou, descobriu, recriou, criou.  As antigas civilizações veneravam ainda mais, enxergavam seus Deuses presente nessa mesma natureza, que hoje por sua vez, perdeu todo este valor.  Como futuro biólogo, acredito que minha maior missão seja despertar novamente nas pessoas, o respeito pelo local onde vivem ou visitam. Através da educação ambiental e turismo ecológico, procuro transmitir para todas as pessoas a ideia de que precisamos ter uma visão globalizadora, sobre o meio ambiente. Visão esta que nos insere como parte de um todo, parte deste planeta, repleto de vida, das mais diferentes e variadas formas. E que assim como todos os outros seres biótico e abiótico temos nosso papel fundamental. E ao contrario do que muitos pensam não somos uma espécie dominante, superior a todas as outras, somos parte de uma grande teia e é nosso dever zelar pela nossa terra, cuidar do nosso planeta.

 

Fonte: Publicado por felipe baraldi.    Ministério do Turismo

 

Destruição do cerrado afeta as águas

The destruction of the Cerrado also affects the three main aquifers in South America: the Guarani, Bambuí and Urucuia, since all rainwater penetrates the soil and is stored in the porous rock, making the Cerrado 12 hydrographic regions of the country with its subsoil accounting for about 90% of the flow of the biome rivers.

Uma ampla reportagem publicada na revista Época revela que a destruição do Cerrado brasileiro está provocando a escassez de água em Estados e regiões que antes, apesar do clima seco, eram abastecidos por verdadeiros mananciais. Um dos exemplos citados na matéria jornalística é o Rio Descoberto, que marca a divisa do estado de Goiás com o Distrito Federal, que foi transformado em um lago para abastecer com água cerca de 1,8 milhão de pessoas que vivem na região, mas que fica totalmente seco no período de estiagem e, no ano passado, secou de vez, causando uma das maiores secas já registradas em Brasília e seu entorno. Detalhe: o Cerrado que margeia o Rio Descoberto, considerado o segundo maior bioma do Brasil com mais de 2 milhões de quilômetros quadrados espraiados por 12 Estados, está sendo destruído não apenas para dar espaço à agricultura e pecuária, mas, também, para produção de carvão vegetal em grande escala por carvoarias clandestinas instaladas em milhares de propriedades rurais. Com isso, toda diversidade do Cerrado, formada por mais de 13 mil espécies de plantas, 850 de aves e 250 de mamíferos, está sendo ameaçada aos olhos do governo federal.

Rio Urucuia agonisando

Mais grave é que a destruição do Cerrado também atinge os três dos principais aquíferos da América do Sul: o Guarani, o Bambuí e o Urucuia, uma vez que toda água da chuva penetra o solo e fica armazenada na rocha porosa, fazendo com que o Cerrado abasteça oito das 12 regiões hidrográficas do país com seu subsolo respondendo por cerca de 90% da vazão dos rios do bioma. Toda vez que destrói o Cerrado para plantar, criar gado ou produzir carvão, o homem acaba destruindo parte do futuro da humanidade, já que estudos da Universidade de Brasília (UnB) revelam que os níveis da água nos aquíferos Guarani, o Bambuí e o Urucuia está diminuindo ano após ano, a ponto de córregos que costumavam ser abundantes em água estarem secando em todas as regiões do país. O desmatamento no Cerrado ganhou começou na década de 1970 com a expansão das áreas de agricultura e pecuária, o que fez com que o bioma passasse a concentrar o maior rebanho bovino do país, respondendo por cerca de 36% de todo o gado criado, e fosse, também, o maior produtor de soja do Brasil, com 63% de todo o grão colhido.

Num período de 50 anos, quase 50% da vegetação original do Cerrado foi erradicada e 30% desse total virou área de pastagem, ou seja, enquanto o volume de desmatamento na Floresta Amazônica foi reduzido, a vegetação de Cerrado está sendo banida, a ponto desse bioma ter perdido 50 mil quilômetros quadrados em duas décadas. Somente a região conhecida como Matopiba, localizada em partes dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia, perdeu mais de 2.000 quilômetros quadrados de Cerrado entre 2015 e 2016. Sabendo que o Cerrado é um biomas mais ameaçados do país e que já perdeu 48,5% da cobertura original, ou seja, quase 1 milhão de quilômetros quadrados já foram destruíudos, o governo federal deveria endurecer o jogo contra aqueles que derrubam a vegetação, independente da justificativa que o desmatador apresentar. Sabendo que a devastação no Cerrado está concentrada nos Estados do Maranhão, Tocantins, Piaui e na Bahia, o Ministério do Meio Ambiente deveria direcionar mais fiscais do Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para essas áreas, afinal de contas somente o Maranhão acabou com 1.587 quilômetros quadrados de cerrados em apenas dois anos.

O vizinho Piauí, Estado que é tido como um dos mais pobres do país, conseguiu destruir 979 quilômetros quadrados de vegetação nativa, enquanto o Tocantins acabou com 970 quilômetros quadrados de Cerrado. Mesmo diante do desmatamento de 6,4 mil quilômetros quadrados de destruição do Cerrado em pouco mais de dois anos, o governo comemora o que chama de redução no ritmo de desmatamento e atribui a conquista ao que ele próprio classificando como aperfeiçoamento da fiscalização ambiental. Ora, como pode haver melhoria num setor onde a taxa de perda anual de vegetação está em 0,32% da área do total do bioma? O Ministério do Meio Ambiente deveria entender que nesse ritmo não demora duas décadas para que o Cerrado Brasileiro esteja sem vegetação natural e, quando isso ocorrer, essa que é reconhecida como a segunda savana mais rica do mundo em biodiversidade. Os tecnocratas do governo federal bem que podem aproveitar as revelações contidas na reportagem da revista Época para adotar medidas capazes de salvar o Cerrado brasileiro.

CONSEG DF Tororó

Conselho Comunitário de Segurança - CONSEG - DF - Tororó

Central do Cerrado – Produtos Ecossociais

Citizenship actions in the Cerrado biome

Rede MAIS Vida no Cerrado

O berço das águas corre perigo

biomas do cerrado

Citizenship actions in the Cerrado biome

WWF - Environmental news on this site

Citizenship actions in the Cerrado biome

ISPN – Instituto Sociedade, População e Natureza

Citizenship actions in the Cerrado biome

Cerratinga

Citizenship actions in the Cerrado biome

Rede Cerrado

Citizenship actions in the Cerrado biome

Citizenship actions in the Cerrado biome

Museu do Cerrado

Citizenship actions in the Cerrado biome

Day by Day the Farm Girl Way...

Simple life on a little piece of land.

Cerradania

Citizenship actions in the Cerrado biome

Jim Caffrey Images Photo Blog

photography from the ground up