Arquivo | maio 2017

Pra cabá di bão nu Goiás

Goías é um distinto estado com a culinária típica do cerrado.

Empadão Goiano

Nada como uma pimenta caseira pra apimentar o legítimo empadão goiano.

Enquanto o Brasil inteiro come torta de frango, Goiás se superou e criou o Empadão Goiano. Massa fininha embaixo, mediana em cima e levemente queimada nas laterais. No recheio, frango desfiado, azeitona, pedacinhos de linguiça caseira e o ingrediente mais goiano de todos: GUEROBA, nome carinhoso em Goiás da Guariroba, aquele palmito amargo natural do cerradão.

Panelinha

A panelinha é um nome gourmet e recente de uma das mais deliciosas invenções da culinária goiana: uma espécie de risoto rústico, com arroz normal, carne ou frango e temperos a gosto como pimenta de cheiro, açafrão e claro, piqui.

Pamonha Goiana

Em São Paulo dizem que existe pamonha. Em Brasília também. Os mineiros também acham que sabem fazer. Mas em Goiás, a pamonha não é só a melhor do Brasil, como também é um evento social. Até hoje as famílias e amigos se juntam pra fazer pamonha. Inclusive as crianças participam, descascando o milho. Quem não tem tempo, sempre compra a pamonha pronta. Prova disso são as dezenas de pamonharias de Goiânia, sempre cheias. Os sabores mais pedidos são a pamonha de doce, a de sal e a pamonha mista, que vem com um pedacinho de linguiça dentro.  Na hora de comer, o ritual de desembrulhar a pamonha deixa qualquer goiano com água na boca. Como “tempero” extra, muito colocam leite no prato, junto à pamonha.

Biscoito de Queijo

O biscoito de queijo de Goiás é um dos  melhores do Brasil – Único e verdadeiro biscoito de queijo. Quem tem uma tia ou avó goiana sabe do que eu estou falando. Aquela massa crocante, que quebra e esfarela um pouco a cada mordida. Aquele interior mais molinho, amarelado por causa do ovo caipira. Se é bom saindo do forno, fica melhor ainda no dia seguinte, sempre acompanhado de uma caneca de café.

ARROZ COM PIQUI

arroz com piqui

 

Arroz com piqui

Nem todo mundo em Goiás gosta de música sertaneja. Mas quando a assunto é pequi, o estado é praticamente unânime: “Bão demais”.  O piqui é um fruto típico do cerrado e pode ser feito de várias formas, como no molho de frango, na panelinha e no arroz branco, que fica amarelinho e saboroso. Lembrando aos desavisados que não se pode morder um pequi, pois ele é recheado de espinhos que grudam na língua. A forma correta de comer é roendo sua camada amarela, sem se atrever a ultrapassar a camada mais dura.

“Existe até um ditado tipicamente goiano, que se refere a coisas impossíveis: “pó cabá cum pequi do Goiás”. Que significa algo como “pode acabar com os pequis de Goiás” que a pessoa em questão não deixa de fazer algo, por exemplo”.

Galinhada

Se a panelinha é uma comida típica de Goiás que vem ganhando força nas cidades turísticas e o arroz com pequi é para os paladares, digamos, mais acostumados aos sabores de Goiás, a galinhada é universal. Não sei onde foi inventada, talvez tenha sido até na China, mas de fato a galinhada de Goiás é insuperável, principalmente se comida embaixo de uma árvore do cerrado. Além de arroz e frango, uma galinhada típica de Goiás também pode levar umas lascas de pequi e gueroba.

Arroz com Rapa

Já viu que arroz é o que comanda entre as comidas típicas de Goiás. Mas a paixão do goiano pelo arroz é tão grande que ele muitas vezes é saboreado puro, de preferência se tiver a rapa. Mas o que é a rapa do arroz? Bom, quando o arroz queima de leve no fundo e gera uma camada levemente torrada e crocante, a goianada vai à loucura, chamando aquele arroz queimado de “rapa”. Isso porque ele geralmente fica grudado e é preciso raspar a colher pra tirar. Pode ter rapa na panelinha, no arroz com pequi e na galinhada, mas a rapa de arroz perfeita mesmo é a do arroz branco.

Carne com Quiabo

O quiabo pode ser renegado em boa parte do mundo, mas em Goiás ele é uma iguaria. Isso porque o molho de carne com quiabo é uma das melhores comidas típicas do estado. A receita é simples: cozinhe carne picada em cubos, tiras de quiabo e temperos apimentados.

 

VEM AI: A primeira expedição da Cerradania

Atitudes sustentáveis como começar?

Depois de muito destruir, o ser humano entendeu que vivemos a base de recursos que irão se esgotar em pouco tempo caso não mudemos nossos hábitos diários. Com isso, várias pessoas se mobilizaram e fizeram com que muitas empresas se mexessem para criar novos produtos que não agredissem o meio ambiente. E hoje, podemos dizer que levar uma vida sustentável é muito mais simples do que parece.

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um pouquinho do cerrado

Cosméticos amigos dos animais e do planeta
Existem diversas marcas que aboliram o teste em animais e elaboram seus produtos livres de crueldade. É possível adquirir maquiagens, hidratantes e sabonetes de excelente qualidade sem que para estarem à venda, eles sejam testados por animais ou que tenham utilizado algum tipo de elemento animal durante sua produção. Algumas pequenas empresas também elaboram produtos de origem 100% natural, deixando de lado inclusive ingredientes sintéticos e tendo em sua base frutas, plantas, entre outros.

Economia de água
A água está em escassez, principalmente no Brasil. Não podemos viver sem esse recurso e por isso é importante economizar. Podemos tomar banhos mais curtos, fechando o chuveiro ao se ensaboar ou ao lavar os cabelos, assim como devemos fechar a torneira enquanto escovamos os dentes. A torneira também deve ser fechada enquanto a louça da pia é ensaboada. Em uma semana, isso já traz uma enorme economia de água.

Economia de energia
A economia de luz também é importante e deve ser trabalhado. Apague as luzes que não estiver usando e que não forem necessárias no momento, ative o modo “economia” em sua geladeira e tire os equipamentos eletrônicos como televisão, computador, abajures, micro-ondas e cafeteiras da tomada quando eles não estiverem sendo utilizados. Isso fará bem para o planeta e também para o seu bolso, afinal a conta virá mais baixa.

Horta em casa
Com as inúmeras pesquisas mostrando a quantidade alarmante de agrotóxicos utilizados pelos agricultores brasileiros, o melhor é produzir sua própria horta, garantindo economia na hora de fazer as compras e resultando em uma alimentação mais saudável. Basta comprar as sementes desejadas em casas especializadas e produzir sua pequena horta. Os alimentos orgânicos fazem bem para a saúde e para o planeta.

Consuma menos
O ser humano tem por si só o hábito de realizar algumas compras geralmente desnecessárias para trazer uma sensação momentânea de felicidade. Porém, será que é mesmo necessário? Questione-se sempre antes de comprar algum produto. Verifique se ele fará diferença, qual a sua utilidade, por qual razão você deveria leva-lo. O consumo elevado traz consequências graves, como a quantidade de lixo, que demora anos para se decompor.

Separe o lixo
Cada pessoa costuma produzir cerca de 1kg de lixo por dia. Imagine essa quantidade multiplicada por todos os habitantes do planeta. É muita coisa! Por isso, devemos jogar nosso lixo de maneira consciente. Não custa nada separar o lixo orgânico do reciclável, fazendo com que os materiais que podem ser reciclados sejam encontrados com mais facilidade por quem trabalha com isso. Os aterros estão superlotados e precisamos mudar isso. E com essa atitude, já podemos fazer a diferença.

Reportagem de http://matricaria.com.br/sustentabilidade

Cerrado das aguas

Retrato um dos percussor e escritor dos Gerais de Goias e um pouco da minha inquietude.

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“Aqui é o país das águas, claras águas que formam os rios do Brasil. Araguaia de suaves praias em curvas feminis; o Tocantins sisudo e duro como um velho comerciante, escachoado soturno no leito fundo; o Paranaíba ligeiro e vigoroso, transformado em luz e energia pelas muitas catadupas. Goiás dá de beber a todas as terras do Brasil.”
– Bernardo Élis, no livro “Obra reunida “. Rio de Janeiro.

Numa versão úmida e acolhedora do cerrado assim descrevo a versão do território que é mater das aguas pelo umbigo e a partir do planalto central conectivo com os outros biomas e nascedouro da aguas que formam o Araguaia; o Tocantins seguindo pro norte. O ligeiro e vigoroso  Paranaiba  que segue pro sul . bacias com aguas superficiais e subterrâneas.. hã, hã vagueio dilacerado pela inquietude de querer entender quantas barbáries cometem com o incentivo econômico travestido de desenvolvimento , especialmente no cerrado.

Trecho do livro alumei e óia pros encantamentos dos cerratenses.

AGUARDEM : Vem ai a primeira expedição cerradania.

 

óia

 

E ai voce conhece o cerrado: óia

Parque Serra Ricardo Franco em MT pode ser extinto

O município de Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a oeste da capital) abriga a unidade de conservação estadual com maior potencial turístico de Mato Grosso: o Parque Estadual Serra de Ricardo Franco. São 158,6 mil hectares de extensão contendo em seu interior centenas de cachoeiras, piscinas cristalinas, vales e uma vegetação que reúne floresta Amazônica, o Cerrado e Pantanal, com espécies únicas de fauna e flora, algumas ainda desconhecidas da ciência. Também fica nele a cachoeira do Jatobá, a maior do Estado, com 248 metros de queda.

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cachoeira do jatobá no parque – foto renato Moreira

Anualmente, a Prefeitura Municipal Vila Bela recebe uma média de R$ 753 mil em ICMS Ecológico, o que representa um incentivo para a economia local. Além disso, Batistella destaca que o parque pode oferecer diversos atrativos para as cadeias produtivas, especialmente na área do ecoturismo, que é um dos setores com melhor distribuição de renda à população. Com a abertura para o uso público, outros empreendimentos podem ser agregados, como pousadas, hotéis, restaurantes, pesqueiros, rede credenciada de guias, entre outros serviços.

O Parque Serra de Ricardo Franco é uma unidade de conservação que pertence ao grupo de proteção integral, ou seja, no espaço pode ser feito apenas o uso indireto com ações de turismo ecológico, com passeios, trilhas e educação ambiental.

Atualmente, o parque tem uso restrito ao circuito de trilhas da Cachoeira dos Namorados, um espaço que será revitalizado pela atual gestão por ser muito utilizado com opção de lazer pelos moradores da região.

Conflito agrário

A unidade de conservação foi criada pelo Decreto nº 1.796, de 4 de novembro de 1997, época em que já havia posseiros residindo o local. Mas, ao longo dos anos diversas pessoas promoveram grilagem nessa área pública. Para dar resposta a esta situação, a Sema iniciou, desde outubro de 2015, ações de levantamento e atualização das ocupações no interior da unidade para identificar quais estão dentro da legalidade. Desde que foi deflagrada a operação encontrou diversos crimes ambientais.

O governo do Mato Grosso e o Ministério Público Estadual (MPE) assinaram, no dia 2 de maio, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) 005/2017, que firma o compromisso da implementação do Parque Estadual Serra Ricardo Franco. A unidade de conservação (UC) ganhou atenção da mídia aproximadamente 20 dias atrás, quando foi votado um decreto que pretendia extinguir o parque. Agora, com a proposta do decreto já suspensa, o TAC representa a promessa de um futuro diferente para a unidade.

O acordo prevê a elaboração de um plano de manejo em 21 meses; o levantamento de um diagnóstico fundiário em 14 meses, seguido pela formulação de um cronograma para regularização dos imóveis e a desocupação de áreas em situação irregulares; o georreferenciamento e a sinalização dos limites do parque; a fiscalização da área; a criação de um conselho consultivo; e a normatização do uso público na unidade.

Atualmente, a UC conta com uma equipe de apenas dois servidores, o gestor e um assistente técnico, responsável pela fiscalização de toda a área. O acordo assinado, entretanto, prevê um plano de fiscalização ostensiva que irá incluir uma equipe mínima de dois analistas e dois técnicos ambientais, além de dois servidores exclusivos do parque e o apoio de quatro policiais ambientais (PM/MT).

No caso do não cumprimento do TAC, foi estipulada uma multa de 5 mil reais por dia relativos a cada item previsto que não for cumprido, com limite de 500 mil reais por cláusula descumprida. No caso de necessária a cobrança da multa, o dinheiro será destinado ao financiamento de projetos ambientais no próprio parque.

Confira um video no

https://www.facebook.com/franciscomacielbarbosa.maciel

 

 

 

Sabores do cerrado de Minas Gerais

O comer gostoso da cozinha de minas é algo indiscritivel, pra saber como é que é, só saboreando: bão dimais, segue um clássico da culinária mineira

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Maneco com Jaleco

Ingredientes:
3 colheres de (sopa) de óleo
1/2 quilo de carne de porco magra
sal e pimenta a gosto
3 dentes de alho
1 cebola pequena
1 molho de salsinha
5 cebolinhas

Caldo:
2 colheres de (sopa) de fubá
3 tiras de toucinho defumado picado
1/2 litro de caldo de carne
10 folhas de couve rasgada
Pimenta-malagueta a gosto
2 dentes de alho
1 tomate picado
1 pimentão

Modo de Preparar:
Cortar a carne em cubos. Temperar a carne com o alho, a cebola, o cheiro verde, o sal e a pimenta. Aquecer o óleo em uma panela e refogar a carne. Acrescentar 1 xícara de água. Quando secar, acrescentar o caldo. Cozinhar e acertar o tempero.

Caldo:
Fritar o toucinho e murchar o alho. Acrescentar o tomate e o pimentão picados em cubinhos (brunoise: cortar em cubos com, no máximo, 2 mm de lado). Colocar o caldo e deixar ferver. Juntar a couve rasgada e o fubá lentamente.

Castanha do Baru um aliado do cerrado

Uma castanha escondida dentro de um fruto do Cerrado pouco conhecido pelos brasileiros – o baru – pode ser uma grande aliada no combate a doenças crônicas e degenerativas.

Repleta de compostos com alto poder antioxidante, a castanha (ou amêndoa) do baru se mostrou, em pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB), eficaz para prevenir doenças como cardiopatias, aterosclerose , câncer , diabetes , Alzheimer e até mesmo o envelhecimento precoce.baru

Essas enfermidades estão diretamente ligadas ao estresse oxidativo das células. Um aumento excessivo na produção de radicais livres prejudica a estrutura das moléculas de DNA, carboidratos, lipídios e proteínas. Sem conseguir controlar esses radicais livres, as lesões celulares podem levar o corpo a desenvolver doenças.

“O estresse oxidativo é o maior responsável pelas doenças crônicas. Descobrimos que os princípios bioativos presentes na amêndoa do baru funcionam como protetores, por conta de suas ações anti-inflamatórias, antivirais, anticarcinogênicas e antimicrobianas”, explica Miriam Rejane Bonilla Lemos, a responsável pelo estudo. A pesquisadora ressalta que as propriedades nutricionais do baru já haviam sido estudadas, mas não as farmacológicas.

Os óleos da amêndoa do baru são tão ricos em ômega 3, 6 e 9 com ácidos graxos insaturados (81%) quanto os peixes, recomendados para quem quer uma dieta saudável. Além disso, a amêndoa é rica em vitamina E, que também tem função antioxidante e ajuda na imunidade do corpo, e compostos fenólicos (como ácidos gálicos, cafeicos e elágicos) que têm ações anti-inflamatórias e antivirais.

“O baru faz parte de um patrimônio genético riquíssimo sob o ponto de vista medicinal, porém pouco estudado. É também um grito de alerta contra a destruição do Cerrado”, comenta Miriam.

A pesquisa

Mirian deu continuidade a um estudo iniciado pelo grupo de pesquisa da professora Egle Machado Siqueira, durante o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UnB, sobre 18 frutos do Cerrado. Nos testes feitos para avaliar os potenciais nutricional e físico-químico dos alimentos, o baru foi o que mais se destacou, porque é rico em minerais, ferro e zinco. A partir daí, a pesquisadora iniciou outra etapa do estudo, dessa vez com ratos.

Dividindo os animais (todos submetidos a estresse oxidativo) em dois grupos, Mirian deu ração à base de amêndoas de baru, que contêm compostos antioxidantes, para apenas um grupo de animais. O que os pesquisadores perceberam é que os que tinham ingerido o alimento tiveram seus órgãos (fígado, coração e baço) protegidos das ações do estresse, responsável por inúmeras doenças. O outro grupo, que recebeu uma alimentação comum, apresentava sinais de lesões nesses órgãos.

As conclusões do estudo levaram à publicação de artigo científico na revista Food Research International-Elsevier. A atividade antioxidante da amêndoa do baru foi comprovada em laboratório.

Agora, os estudos vão continuar no pós-doutorado. O poder de cura e prevenção de doenças de cada um dos fitoquímicos do baru será analisado. Câncer e doenças infectocontagiosas como a aids estão na mira da pesquisadora.

“Existem estudos em pacientes soropositivos que mostram que os ácidos gálico e elágico (encontrados no baru) podem inibir a ação do agente agressor do HIV quando ligado ao receptor CD4, interferindo nos sintomas e melhorando o quadro desses pacientes sob o ponto de vista imunológico”, explica.

Como usar

Estudos têm mostrado que comer entre 50g e 100g de amêndoas de baru diariamente garante a ingestão de minerais, vitaminas e proteínas importantíssimas para o organismo. Com essa quantidade, agora sabemos que estamos garantindo compostos fitoquímicos importantes no combate a doenças.

  Fonte: Saúde – iG @ http://saude.ig.com.br/alimentacao-bemestar/2012-08-16/fruto-do-cerrado-pode-ajudar-no-combate-a-doencas.html

 

 

 

 

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Conselho Comunitário de Segurança - CONSEG - DF - Tororó

Central do Cerrado – Produtos Ecossociais

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Rede MAIS Vida no Cerrado

O berço das águas corre perigo

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WWF - Environmental news on this site

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ISPN – Instituto Sociedade, População e Natureza

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